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Léia Salazar
Psicóloga. Composta por música e tem um caso infinito com a sétima arte. Adora fotografia e tem verdadeiro fascínio pelas palavras.
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domingo, 4 de setembro de 2011

"Mas afinal, Freud explica ou não explica?"



Recentemente escrevi essa frase no subnick daquele programa de mensagens instantâneas e a polêmica foi gerada. Ao contrário do que imaginei, várias pessoas vieram dar seu ponto de vista, mesmo que não fosse necessariamente um ponto de vista. Enfim, os menos entendidos sorriam, faziam piadas, aquela coisa feliz! Alguns colegas behavioristas bem no estilo "no Freud, yes Skinner!" responderam gentilmente: "Explica p*** nenhuma!" Que pena, caíram naquele extremismo tão triste... Afinal, o extremismo impossibilita uma visão mais ampla acerca do assunto. No fim das contas, só foi estabelecido um diálogo produtivo com uma pessoa, que por sinal também é simpatizante da psicanálise.

O fato é que eu me pergunto:

Freud era/é realmente obrigado a explicar tudo?!

Nossa, e tem gente que ainda fala "nem Freud explica!", como se isso tornasse aquele fato incomensurável! (Eu já fiz isso, antes de entrar na cúpula quadrangular dos estudantes dessa arte psicológica). Mas afinal, por que não Einstein explica, Mestre dos Magos explica, Lula explica?!
Okay! Respondendo à minha pergunta: Não! Eu penso que ele não era obrigado a explicar tudo, porque apesar de gênio, ele não chegava a ser Deus, oráculo, google ou meu professor de Psicologia Social. O que ele pretendeu explicar, foi bem muito explicado, obrigada!! Mas têm coisas que não há como explicar, como, por exemplo, alguém conjugar o verbo com o "mim", ou o porquê de existirem poríferos humanos circulando entre nós, meros mortais. Aí... Vem um povo que nem sabe quem foi Freud e já coloca o pepino na mão dele querendo que ele resolva as coisas.

É Freud, viu!