Nossa. Isso aqui cheira a poeira!! Quanto tempo sem escrever nada.
A última vez que escrevi estava no quinto semestre... E já o conclui! Portanto, sou meio psicóloga agora! Só falta a outra metade do curso. (Uma professora fez uma brincadeira parecida, fiz uma adaptação. E eu sei que depois da graduação vou ter a vida toda de especializações. rs).
Bom, o fato é que estou no sexto semestre contente e feliz por voltar às aulas (há duas semanas!).
E na primeira aula de psicologia escolar, semana passada, a professora pediu para que nos apresentássemos e falássemos sobre nossas escolhas ou afinidades com as práticas profissionais e abordagens da psicologia (que sabemos, causam aquela dúvida). Chegada a minha vez de falar. Hum... E agora?
Bem, a resposta é semelhante a um post em algum lugar abaixo. Não sei! Não decidi! Óh céus! Óh vida! O Que fazer? Estudantes de psicologia e psicólogos que já passaram por isso... Como faz pra sair dessa indecisão?
Okay. Vamos organizar os pensamentos. A coisa não está tão avulsa assim.
Durante o quarto e o quinto semestre percebi que gosto muito de psicopatologia (mesmo não tendo tido essa matéria ainda). Houve todo um contexto motivador para eu ler e pesquisar sobre assuntos relacionados à psicopatologia. Tive oportunidade de vistar um clínica psiquiátrica e a ter contato com pessoas que sofrem algum tipo de transtorno, síndrome e afins, não só dentro da clínica como fora também. Percebi o quanto são pessoas que sofrem um estigma por estarem fadados a um rótulo que os limita. Infelizmente no nosso "admirável mundo" tem-se uma cultura "taxonômica", sempre nos classificando, rotulando. E além dessa questão da categorização, tem a questão da medicalização (a nossa psicofarmacovida), da internação, do acesso fácil aos CAPS (uma rede maior com atendimento de qualidade). Enfim, foi um cenário que me trouxe diversas reflexões e críticas acerca do meu papel como futura profissional e como cidadã.
Resumindo: Eu encontrei um sentido, um objetivo, um ideal para engajar minha futura prática profissional (um grande avanço!). Mas até o fim da graduação... Muita coisa pode mudar.
E a linha teórica?! Hummmm!!! Esse é um pepino dos grandes!!!
O comportamentalismo continua a fazer sentido pra mim, embora ache que não responde a algumas perguntas que eu propunha. Continuo amando ler fenomenologia, existencialismo... volta e meia pego alguma referência. Eu e Psicanálise... Psicanálise e eu... Às vezes parece um amor platônico ou não correspondido. Um amor que vai crescer, talvez! Quem sabe até o fim da graduação eu me renda de vez à Psicanálise e a Psicanálise me escolha para si! (ihhh... isso 'tá virando conversa de bar! Vamos parar por aqui).
É só o começo de um longo caminho que vem pela frente, mas o post termina por aqui!!!
P.S.: Vou começar terapia com um psicanalista e estou empolgadíssima!!!!!
"A experiência é para mim a autoridade suprema." (Carl Rogers)
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
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